sexta-feira, 27 de junho de 2014

Assembleia Municipal de Tábua de 17/04/2014 "Reposição da verdade do Preço das Águas"

Na sequências das ações de informação que o MUAP tem vindo a fazer junto da população dos nossos concelhos, e em especial junto dos respetivos órgãos autárquicos,fizemos uma exposição na Assembleia Municipal de Tábua no dia 27 de Abril de 2014, acerca da problemática dos preços da água.
Em resposta a essa exposição, o Presidente da Câmara Municipal de Tábua respondeu, conforme consta da página 13 da ata que “somos a quinquagésima quarta água mais cara dopaís e não a mais cara”.
Esta afirmação do Presidente da Câmara de Tábua é completamente falsa como mostram os dados da ERSAR publicados no seu site em www.ersar.pt,e o referido presidente, não só como autarca eleito para defender os interesses dos munícipes, como também na qualidade de membro da direção da AMRPB, tem a obrigação de falar verdade sobre este assunto, coisa que objetivamente não fez.
Os últimos dados publicados pelo ERSAR referentes ao ano de 2012, para um consumo mensal de 10m3 de água, 120m3 anuais, estabelece o ranking de preços da tabela1. Daqui se conclui que em 2012 éramos o 7º concelho mais caro a nível nacional.


A tabela 2 resulta da aplicação da taxa de inflação em 2012 (2,8%) e 2013 (0,3%) e da atualização extraordinária de preços feita pela Águas do Planalto ao abrigo da adenda assinada em 2007 que a própria ERSAR, antigo IRAR, considerou ferida de ilegalidades. Em 2014, esta tabela de preços mostra que somos a segunda água mais cara do país, apenas ultrapassados pelo condomínio de luxo situado na península de Troia. O restante concelho de Grândola paga apenas 96.76€ anuais por 120m3.
Estes dados mostram, inequivocamente, a falsidade das afirmações do Presidente da Câmara de Tábua. O MUAP continuará a lutar pela defesa de todos os nossos munícipes,mesmo quando os autarcas eleitos estejam, aparentemente, ao lado da empresa que nos explora. Não aceitamos que o preço da nossa água esteja ao nível do que se paga num condomínio de luxo.

O MUAP
25/6/2014

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